A arte de ser vulnerável

Vivemos batalhas todos os dias, sejam elas grandes ou pequenas, neste exato momento dentro de você esta acontecendo uma batalha das suas células e alguma espécie de bactéria, mas também está acontecendo uma batalha da sua emoção com sua razão. As vezes dentro da gente também chove, e as vezes alaga. Sufocamos tanto os nossos sentimentos, que esquecemos que assim como o sol é importante para iluminar a vida, a também é importante tempestade, pois limpa as feridas e alimenta a alma,  precisamos dos dias chuvosos, tanto quanto precisamos dos dias ensolarados. A gente tem que aprender, e algumas coisas, aprendemos na dor. E dissem que: o problema da dor é que ela precisa ser sentida! Concordo que é muito doloroso, mas não à ninguem que vive 100% feliz, nem as pessoas que tem tudo na vida! Costumamos achar que quanto mais se tem, menos problemas e tristezas vamos ter! Isso é uma ilusão! Ninguém passa todos os 365 dias de todos os 90 anos (aproximadamente) feliz todos os dias! Não vai ser todo dia que você vai se achar linda, não vai ser todo dia que você vai estar com um sorriso enorme no rosto, não vai ser todos os dias que você vai estar produtivo. Isso é absolutamente normal! Essa era tecnologica fez nosso cérebro pensar que somos máquinas e que chorar é errado! Do mesmo jeito que você sorri quando está feliz, precisamos chorar quando estamos tristes! Guardar para si é pior! É normal ter dias ruins, a vida é como uma lua, tem fases! Agora, guardar tudo para dentro e ir acumulando tristezas não é normal, devemos jogar para fora o que não nos faz bem, assim como nosso estômago vomita o alimento que atacou o fígado, nossos olhos devem chover o que alagou o coração. Devemos ser vulnerável, à uma beleza imensurável por trás disso, devemos saber que não somos máquinas e que haverão dias ruins, devemos cuidar do coração! Imagine que seu coração é sua casa, assim como você não permite pessoas estranhas entrarem em sua casa, não permita emoções ruins entrarem no seu coração, por isso: chore sim! Põe para fora, grite se for preciso! Mas não alaga o coração!